
PARATY
caldeirão de misturas
cidade criativa da pela gastronomia e
patrimônio mundial
UNESCO
A culinária paratiense tipicamente caiçara é uma mistura de iguarias indígenas, portuguesas e algumas de uso africano, confirmando o tripé de culturas sobre o qual o Brasil se assenta.
O termo “caiçara” deriva do tupi, dado aos cercados utilizados para pescar. A culinária indígena trouxe pratos como o Azul Marinho, peixe enrolado em folha de banana e assado na fogueira que até hoje são preparados pelos moradores da Ilha do Araújo. Dos indígenas também ficou o legado da utilização da mandioca e a produção da farinha, base de iguarias oferecidas durante as rezas, assim como bebidas e chás feitos de ervas nativas e o alua, refresco feito com a casca do abacaxi.
Da culinária africana foram incorporados o cuscuz de farinha de milho, o gengibre, o côco e o amendoim. Além de doces como Cocada, Pé de Moleque e Bolo de Fubá, há também o caldo de camarão e os pastéis de palmito.
Outros pratos de destaque são o peixe à quilombola, a sopa de abóbora com camarão sete barbas, a galinha caiçara servida com banana verde frita e o camarão com taioba.
A maioria dos restaurantes se concentra no Centro Histórico e em seus arredores, cujo cardápio variado oferece desde a tradicional comida caiçara, até a releitura contemporânea destes pratos típicos e a culinária internacional.
O segundo polo, em Trindade, destaca-se pela pesca artesanal possuindo 25 restaurantes que ofertam pratos típicos da culinária caiçara.
Aspectos como a vivência em sítio agroflorestal e o prazer da culinária contemporânea em mesa de chefs renomados faz de Paraty um território ideal para promover experiências gastronômicas inéditas e com grande potencial de se tornar um novo polo de criatividade da culinária brasileira.